quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Existem duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e, continuando a amar, temos que nos acostumar á ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, pois ainda estamos tão ''dentro'' da dor que não conseguimos ver luz no fundo do túnel... A segunda dor é quando começamos a ver a luz no fundo do túnel. A pior é a dor física, a falta de beijos, abraços e carinhos, a dor de passarmos a ser insignificantes para a pessoa que amamos. Mas, quando esta dor passa, começamos um ''ritual'' de despedida: abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de tirar a saudade, de ficar livre, sem um sentimento especial por aquela pessoa. Dói também, muito até... Na verdade, ficamos apegados ao amor e à pessoa que o gerou. Aquele amor que, mesmo não retribuído, tornou-se uma lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual nós nos agarramos com todas as forças. Faz parte de nós. Despedir-se de um amor é despedirmo-nos de nós próprios. É o ponto final de uma história que terminou, mesmo sem nós querermos, mas que precisa também sair de nós e, só assim, poderemos voltar a amar.

1 comentário:

ana jorge disse...

oiin , é tão bom ouvir a chuvaa *-*

lyouuu (L)